Ato se deu após morte de garota de 13 anos, assassinada por homem de 61 anos
As mortes de Agatha Nalin Soares de Brito, 13 anos, e Daniele Capelari Plachi, 33, em razão do gênero, mobililizaram coletivos de Poços de Caldas (MG) em uma luta contra o feminicídio. Com a hashtag #chegadefeminicídio, a manifestação começa nas redes sociais e no próximo sábado (8) chega ás ruas, com uma passeada pelas ruas centrais a partir das 16h30. A concentração ocorre na Praça Pedro Sanches, em frente ao monumento Minas ao Brasil.
O objetivo é chamar a atenção da população para os crimes que são cometidos contra as mulheres. A organização é dos grupos Mulheres pela Democracia e Marielle Franco.
Entenda os casos
A garota Agatha foi morta a facadas, na última passada, e o principal suspeito é Ubirajara Aparecido Machado Silva Moura, de 61 anos. Quanto ao caso de Daniele, a Polícia Civil acusa o noivo dela, Cássio Ribeiro, de 27 anos, pelo assassinato ocorrido em 2016. Inicialmente, a investigação apontava para um acidente. Porém, em janeiro de 2020, a polícia concluiu o inquérito e afirma que houve feminicídio.
“Não podemos nos calar diante de crimes tão graves. A sociedade precisa refletir e deixar de banalizar a violência. Faremos este ato contra o feminicídio, a pedofilia, a violência generalizada pela qual passam as mulheres”, diz Edna Leite Ramos, do Coletivo Mulheres pela Democracia.
O ato
O ato vai ter concentração às 16h30 na Praça Pedro Sanches e em seguida os manifestantes vão caminhar pelas ruas da área central. Todos estão convidados a participar. A recomendação é que sejam levadas flores, velas e cartolina.
Quem quiser participar, basta chegar ao ato. Os coletivos pedem faixas, cartolinas, tintas e velas. Foi criado um evento no Facebook, que pode ser acessado clicando aqui.